Aprendendo a Escala Maior Natural

Jesus vida abundante:

Escala Maior Natural






Escala Maior Natural
Quem nunca ouviu falar no velho Dó Ré Mi? Pois é amigo tudo parte dai.

A escala de "Dó" maior natural é formada por:
C D E F G A B C
e gera uma sequência que vem em Tons e Semitons,que determinam a escala Maior:
Tom Tom Semitom Tom Tom Tom Semitom
ok,isso é só relembrando, pois quase todo mundo já sabe.
Entrelinhas(Dica Importante) :Bem abaixo veremos os Shapes da escala Maior de "C".
Em todo o braço veremos 5 Shapes diferentes e que ao usá-los em um solo,geralmente muitos novos guitarristas vêem apenas 1 Shape(Qualquer um dos 5 Shapes),de forma isolada, enquanto o certo é ter uma visão no braço todo.

Como assim?

Pela lógica os 5 Shapes são da escala de Dó Maior, Sendo assim, temos que ver esses desenhos como uma só escala.
"Uma grande escala que abrange todo o braço".
É dificil eu falar e você entender facilmente, mas é preciso ter mecanismos práticos parase enxergar dessa forma.

Siga o Raciocínio:Vejamos uma Escala de "Dó" em um 1ºShape e 2ºShape.Ok,se durante uma progressão de Acordes,tipo:

"II V I" - "Dm7 / G7 / C7+",

se você usar o Shape 1 sozinho, ele será só o Shape 1 e se você usar o Shape 2 sozinho, ele será só o Shape 2. Porém se você usar o Shape 1 de forma ascendente e o Shape 2 de forma descendente, ai você estará começando a pensar em 2 desenhos e expandindo a escala pelo braço.
OBS: A idéia Central então é: Usar a escala em todo o braço e não só um desenho ou Shape sozinho.

Ok.Vamos aos Shapes:
(Shape 1)











(Shape 2)











(Shape 3)











(Shape 4)











(Shape 5)









Exercício Motanha Russa: Subindo e descendo nas escalas( Mecanismo para expansão )

Serve para explorar a escala no braço todo do instrumento.

Ok ,amigos espero que gostem e até mais!!!
                                                                                                                 (fonte: mestre da guitarra)

Posted By Davi Guimarães09:31

Modos Gregos

Jesus vida abundante:

Modos Gregos

Origem
Também conhecido como modos gregorianos ou modos eclesiásticos, eles não possuem muitas referências históricas. Platão propunha o uso de 6 modos e Aristoxenus utilizava 15 modos (5 principais e 10 colaterais). Acredita-se que o sistema modal tenha sido organizado pelo papa Gregório I, ele utilizava 8 modos: 4 autênticos (Lídio, Dório, Frígio e Mixolìdeo) e 4 Plagais (Hipodórico, Hipolídio, Hipofrígio e Hipomizolídeo).
No sistema contemporâneo são 7 modos: Jônio, Dório, Frígio, Lídio, Mixolìdeo, Eólio e Lócrio.
Aplicação
Os Modos gregos são utilizados na música popular contemporânea, na improvisação e na formação de acordes. Ao contrário do que se aprende inicialmente em teoria musical, com os modos gregos não mais fazemos uso de uma única escala/tonalidade para a música e sim um modo particular para cada acorde.


Jazzistas costumam pensar na música por acordes (assim como na Bossa Nova), o que permite uma maior desenvoltura na improvisação, eles costumam empregar varias escalas e modos em apenas uma música.

Finalidade
A finalidade dos Modos Gregos é dar uma maior desenvoltura tanto na composição como na improvisação. Eles nos permitem explorar ao máximo as possibilidades de escalas de cada acorde dando assim uma ampla liberdade de criação.
  
Formação das escalas
As escalas nos modos são formadas baseando-se num determinado tom. Aplica-se uma neste tom os intervalos da escala diatônica e depois toma-se na escala cada uma das notas como tônica, sem modificar os intervalos. Veja abaixo:
·         Jónio: dó - ré - mi - fá - sol - lá - si
·         Dórico: ré - mi - fá - sol - lá - si - dó
·         Frígio:  mi - fá - sol - lá - si - dó - ré
·         Lídio: fá - sol - lá - si - dó - ré - mi
·         Mixolídio:  sol - lá - si - dó - ré - mi - fá
·         Eólio:  lá - si - dó - ré - mi - fá - sol
·         Lócrio : si - dó - ré - mi - fá - sol - lá

Nome dos Modos
Os nomes dos modos dão a localização do acorde dentro de um campo harmônico. Os modos são escalas que possuem o mesmo número de tons e semitons, mas, dependendo da tônica, possuem intervalos diferentes. Vamos tomar como exemplo os dois primeiros modos, jonio e dórico no tom de Dó. A escala ficaria:

t RÉ t MI st FA t SOL t LA t SI st DÓ
t MI st FA t SOL t LA t SI st DÓ t RÉ

As notas em negrito são as tônicas, o “t” simbolizam os tons e os “st” os semitons. As duas escalas tem 5 tons e 2 semitons, porém o fato de iniciar de tônicas diferentes fazem com elas tenham alguns intervalos diferentes. No Jônio o intervalo da 3º nota que é entre o Dó e o Mi é de uma 3º Maior, já no modo Dórico o intervalo da 3º nota que é entre o Ré e o Fá é de uma 3º menor, pois só tem 1tom e um semitom.
2M 3M  4J 5J 6M 7M
2M 3m  4j  5J 6m 7m

O mesmo acontece no intervalo de 7º, que no caso do Jônio é entre o Dó e o Si, a 7º é Maior. Já no modo Dórico o intervalo é entre o Ré e o Dó e é uma 7º menor pois só tem 5 tons. Segue abaixo o intervalo de todos os modos e seus nomes.
·         Jônio: T 2M 3M 4J 5J 6M 7M 
·         Dórico: T 2M 3m 4J 5J 6M 7m 
·         Frígio: T 2m 3m 4J 5J 6m 7m 
·         Lídio: T 2M 3M 4+ 5J 6M 7M 
·         Mixolídio: T 2M 3M 4J 5J 6M 7m 
·         Eólio: T 2M 3m 4J 5J 6m 7m 
·         Lócrio: T 2m 3m 4J 5° 6m 7m 

Pensado nestes intervalos é que você decide que modo utilizar com o acorde que está sendo tocado. Veja os exemplos

Exemplo 1: durante a música é executado o acorde de C7M, que tem em sua construção os intervalos de T - 3M – 5J – 7M, então você poderá utilizar os modos Jônio e Lídio que possuem este intervalos. Não será conveniente você utilizar os demais modos pois não possuem intervalos que compõe este acorde.

Exemplo 2: durante a execução, é executado um Em7, que é a terceira nota do campo harmônico de C e é composto pelos intervalos T – 3m – 5J – 7m, então você poderá utilizar os modos Dórico, Frígio e Eólio, que possuem estes intervalos. Não poderá utilizar por exemplo o lócrio pois o intervalo de 5º é diminuto.

Conclusão
Modos grego é uma assunto muito extenso e difícil de ser entendido com explicações teóricas. Estes são os chamados modos gregos autênticos, que foram estes sobre os quais escrevi. Existem também os modos gregos sintéticos. Recomento a prática dos modos por tonalidade, o estudo da formação dos acordes e do campo harmônico.

Fonte: Manual da Guitarra

Posted By Davi Guimarães12:53