Inversões de Acordes Tétrades (M7M, M7, m7 e m7b5)

Jesus vida abundante:

Tétrade é a combinação de quatro notas, sendo elas a tônica seguida pelos intervalos de 3ª, 5ª e 7ª. Estes intervalos geram basicamente oito tipos diferentes de tétrades.

Resumindo

·         7ª maior = T 3 5 7M(Tônica / 3ª Maior / 5ª Justa / 7ª Maior) Ex. de cifragem: C7M

·         7ª maior e 5ª aumentada = T 3 5# 7M (Tônica / 3ª Maior / 5ª aum / 7ª Maior) Ex. de cifragem: C7M#5
·         7ª menor (Dominante) = T 3 5 7 (Tônica / 3ª Maior / 5ª Justa / 7ª Menor) Ex. de cifragem: C7
·         7ª menor e 5ª aumentada = T 3 5# 7 (Tônica / 3ª Maior / 5ª Aum / 7ª Menor) Ex. de cifragem: C75#

·         Menor com 7ª = T 3ªb 5ª 7ª (Tônica / 3ª Menor / 5ª Justa / 7ª Menor) Ex. de cifragem: Cm7

·          Menor com 7ª maior = T 3ªb 5ª 7ªM (Tônica / 3ª Menor / 5ª Justa / 7ª Maior) Ex. de cifragem: Cm7M

·         Meia-diminuta = T 3ªb 5ªb 7ª (Tônica / 3ª Menor / 5ª Dim / 7ª Menor) Ex. de cifragem: Cm7b5

·         Diminuta = T 3ªb 5ªb 7ªb (Tônica / 3ª Menor / 5ª Dim / 7ª Dim) Ex. de cifragem: Cº ou Cdim

Vale ressaltar que a exemplo de uma tríade, uma tétrade também pode ter qualquer uma de suas notas repetidas, podem ter a ordem (T 3ª 5ª 7ª) modificada (veremos mais a frente nas inversões) e podem aparecer na forma de acordes (simultaneamente) ou arpejos (consecutivamente).


Inversões de Tétrades

As inversões de acordes podem apresentar-se na posição fundamental (T 3ª 5ª 7ª), primeira inversão - terça no baixo (3ª 5ª 7ª T), segunda inversão - quinta no baixo (5ª 7ª T 3ª) e terceira inversão - sétima no baixo (7ª T 3ª 5ª). 



Estas ordens podem ser contrariadas para melhor posicionamento no braço do instrumento.

Vamos realizar este estudo por cordas para facilitar a visualização. Ex.: T na 6ª corda, 3ª na 6ª corda, 5ª na 6ª corda e 7ª na 6ª corda, igualmente na 5ª corda e 4ª corda…

Inversões de acordes M7M.
Inversões Maj7

Inversões de acordes M7.
Inversões M7

Inversões de acordes m7.
Inversões minor7

Inversões m7b5.
Inversões minor7b5

Sugestão de Tema para aplicação das inversões: Blue Bossa

Para treinar as inversões de acordes m7b5, substitua os acordes M7 por acordes m7b5 (2 tons acima gerando assim um acorde M79). Ex. Sobre G7 toque Bm7b5.

Aplique em seu repertório e bons estudos !!!
                                                                                                 (Fonte: guitarra inteligente)

Posted By Davi Guimarães09:57

Tutoriais de Guitarra- Como ler Tablatura

Jesus vida abundante:

O que são tablaturas?

Tablatura (tablature ou tabulature ou tab em inglês) é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em instrumentos de corda como violões, guitarras e baixos, e também em outros instrumentos como gaita e bateria. Ao contrário das partituras que exigem maior conhecimento de música e bastante treino, as tablaturas são voltadas para o músico iniciante ou prático.
Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, a duração de cada nota, a velocidade com que deve ser tocada e etc. Exigem muita prática e um conhecimento apurado de música. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura não diz onde esta nota se localiza no braço do instrumento ou no teclado. A partitura serve para transcrever músicas para qualquer instrumento, seja de sopro, de cordas, de percussão, etc. Outra vantagem das partituras é que permitem que o músico que nunca tenha ouvido a música a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler fluentemente partituras, o que obviamente exige geralmente anos de treino).
Já uma tablatura, método de transcrição que serve apenas para instrumentos de corda como violões, baixos e guitarras, não indica diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser ferida e em qual traste. Obviamente torna-se assim muito mais útil ao músico iniciante ou prático. Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir que o músico conheça a música que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente apenas as notas e não a duração de cada uma ou o tempo da música.
Além das notas a serem feridas a tablatura irá indicar quando devem ser usadas técnicas como bends, slides, hammer-ons, pull-offs, harmônicos e vibrato.
Como ler tablaturas?
O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou violão comum você terá seis linhas, para um baixo de quatro cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de sete cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra mas o principio é o mesmo para qualquer quantidade de cordas.
Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:
E--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------
A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi mais grossa) e a linha de cima representa a corda mais fina (mi mais fina). De cima para baixo as linhas representam as cordas mi, si, sol, re, la, mi.
Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma:
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------
A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi) e a linha de cima representa a corda mais fina (sol). De cima para baixo as linhas representam as cordas sol, ré, lá, mi.
Números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas ao serem feridas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita.
E--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E---0--1--2--3-------------------------------------------
O exemplo acima indica as seguinte notas (uma de cada vez) na ordem:
- corda mais grossa deve ser tocada solta (0)
- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1)
- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2)
- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3)
E--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G---------0--------1--0----------------------------------
D---0--3-----0--3----------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------
O exemplo acima é o início do riff de Smoke On The Water da banda Deep Purple e deve ser tocado da seguinte forma:
- terceira corda (re) tocada solta (0)
- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)
- quarta corda (sol) tocada solta (0)
- terceira corda (re) tocada solta (0)
- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)
- quarta corda (sol) tocada no primeiro traste (1)
- quarta corda (sol) tocada solta (0)
Nos exemplos acima as notas são tocadas uma de cada vez. Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma só vez (formando um acorde) a indicação é conforme abaixo:
E----3--------------------------------------------------
B----3--------------------------------------------------
G----4--------------------------------------------------
D----5--------------------------------------------------
A----5--------------------------------------------------
E----3--------------------------------------------------
Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo acima todas). Uma linha vazia indica que a corda não deve ser tocada. Um número zero indica que a corda deve ser tocada solta. Embora possam indicar acordes o mais comum é que as tablaturas sejam usadas para solos ou riffs enquanto os acordes são indicados por cifras.
Embora de maneira geral as tablaturas não indiquem o tempo de duração das notas e o intervalo entre elas, o espaçamento entre as colunas pode ser usado para dar alguma idéia sobre tempo e duração conforme o exemplo abaixo. Tratam-se das primeiras notas do hino nacional americano. Note o espaço maior que indica a pausa.
E-----------------------0--------4--2-0-------------------
B---0--------------0---------------------------------0----
G------1------1----------------------------1----3---------
D--------2------------------------------------------------
A---------------------------------------------------------
E---------------------------------------------------------
Notações usadas em tablaturasAlém dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e simbolos comumente usadas para notar determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns são:
h - fazer um hammer-on 
p - fazer um pull-off 
b - fazer um bend para cima 
r - soltar o bend 
/ - slide para cima (pode ser usado s) 
- slide para baixo (pode ser usado s) 
~ - vibrato (pode ser usado v) 
t - tap 
x - tocar a nota abafada (som percusivo)
Notação de Hammer-OnsUm hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão direita.
E--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A---------5h7-----------5h7---------------------------
E---0--0----------0--0---------------------------------
No exemplo acima após ferir a corda grossa solta duas vezes o músico deverá ferir a segunda corda na quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda (segunda) duas casas a frente (sétimo traste), fazendo a corda soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a sequência.
Notação de Pull-OffsPull-Offs são de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior).
E----3p0-----------------------------------------------
B---------3p0------------------------------------------
G--------------2p0-------------------------------------
D-------------------2-----------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------
No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a corda apertada no terceiro traste e soltá-la rapidamene para que soe solta. Posteriormente um pull-off identico é feito uma corda acima e assim por diante. Note que o terceiro pull off é feito a partir do segundo traste.
Hammer-ons e pull-offs costumam ser usados em conjunto como indicado abaixo:
E--------------------------------------------------
B--------------------------------------------------
G---2h4p2h4p2h4p2h4p2h4p2-------------
D--------------------------------------------------
A--------------------------------------------------
E--------------------------------------------------
Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na quarta e assim por diante. Note que a mão direita do música só irá ferir a primeira nota... todas as outras são tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mão esquerda no braço.
Notação de bendsUm bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e consequentemente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado para indicar o quanto a nota deve ser aumentada.
E------------------------------------------------------
B------7b9-------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
No exemplo acima a corda (re) deve ser tocada no sétimo traste e empurrada para cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste (um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na sétima casa. O bend pode também ser indicado entre parênteses como 7b(9).
E------------------------------------------------------
B------7b9--9r7-------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
No exemplo acima é indicado depois do bend inicial que ele deve ser soltado. O músico deve ferir a corda na sétima casa, fazer um bend de um tom inteiro (equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de forma que a corda volte a sua posição e nota originais).
Outros exemplos: bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de tom (7r7.5, equivalente a meia casa) e assim por diante. É comum não ser indicado o valor (7b por exemplo) e nestes casos é preciso ouvir a música para saber o valor do bend.
Notação de Slides
Um slide consiste em fazer deslizar um dedo da mão esquerda pelo braço enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom.
E------------------------------------------------------
B------7/9--------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na sétima casa e imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve deslizar para a nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando portanto um tom).
Não necessariamente o início e o fim de um slide precisam ser indicados:
E------------------------------------------------------
B------/7--7-----------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras casas e deslizada até a sétima casa, posteriormente sendo deslizada de volta para as primeiras casas. Novamente é necessário conhecer a música que se deseja tocar de forma a saber o tamanho do slide.
Vários slides podem ser usados seguidos como indicado abaixo. Apenas a primeira nota precisa ser ferida.
E-------------------------------------------------------
B------7/9/119767------------------------------
G-------------------------------------------------------
D-------------------------------------------------------
A-------------------------------------------------------
E-------------------------------------------------------
Notação de Vibrato
O vibrato é o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo através de pressão variável do dedo sobre a corda no braço do instrumento (vide músicos de blues).
E------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D-------2--5~----------------------------------------
A----3-------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música em questão para saber como este vibrato deve ser efetuado.
Notação de TapTap ou tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita apertando as cordas nos trastes. É técnica geralmente usada por guitarristas rápidos como Eddie Van Hallen entre outros. A indicação de que uma nota deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota correspondente. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do instrumento.
E------------------------------------------------------
B----13t----------------------------------------------
G---------12t-----------------------------------------
D--------------12t------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
No exemplo acima as notas devem ser feridas pela mão direita do músico simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados.
Outras notaçõesNotações extras necessárias em determinadas músicas e/ou técnicas são comuns mas não padronizadas, sendo geralmente explicadas na própria tablatura em texto anexo. Variações das notações acima também são bastante comuns.

(Fonte: CifraClub)

Posted By Davi Guimarães08:09

Escala Maior (Formação, Armadura de Clave, Shapes e Padrões)

Jesus vida abundante:

Em palavras diretas, escala é uma sucessão de sons conjuntos em ordem ascendente ou descendente e que segue uma determinada combinação intervalar, através de tons e semitons.

A escala maior é uma escala diatônica, ou seja, o espaço de uma oitava é dividido em oito partes, resultando em 8 notas separadas por tons e semitons.

Ex.:
Formação escala maior-001-001
Este estudo é muito importante e indispensável na formação de qualquer acorde, arpejo, progressão ou cadencia harmônica e na verdade muito mais do que “simples notas usadas em solos” !

É importante dizer que as notas que formam a escala são geralmente numeradas em algarismos romanos e chamadas de graus.

Graus da escala-001-001
Escala Maior = semitons entre III e IV graus e entre os graus VII e VIII.

À partir das notas da escala podemos formar os acordes do campo harmônico, veja exemplo com as notas da escala de C Maior.

C D E F G A B são as notas da escala e com ela podemos formar as seguintes tríades:

C, E, G  Formam a tríade de  C Maior
D, F, A  Formam a tríade de D menor
E, G, B  Formam a tríade de E menor
F, A, C  Formam a tríade de  F Maior
G, B, D  Formam a tríade de  G Maior
A, C, E  Formam a tríade de A menor
B, D, F  Formam a tríade de B dim (diminuta)

Os shapes do CAGED de acordes maiores (tríades) e de acordes menores (tríades) você encontra na seção lições, aqui do blog.

Armadura de clave

A armadura de clave nada mais é do que acidentes fixos que aparecem na partitura ao lado da clave, indicando seu efeito em toda partitura.

Ex.:

Além de contribuir para que a partitura fique mais “limpa” a armadura de clave nos permite saber a tonalidade da partitura ou trecho musical (pela quantidade de acidentes).

* Partituras de jazz geralmente apresentam muitos acidentes ocorrentes devido às notas de aproximação, por isso são chamadas popularmente de partituras “sujas”.

Os sustenidos na armadura de clave devem seguir a ordem do ciclo de 5ªs: F->C->G->D->A->E->B.


 As posições dos acidentes não poderão ser alteradas, já que se trata de uma convenção.

 Já os Bemóis deveram respeitar a ordem do ciclo de 4ªs: B->E->A->D->G->C->F. Repare que o ciclo de 4ªs é exatamente o inverso do ciclo de 5ªs . (vide inversão de intervalos)


Existem diversas maneiras para saber os acidentes de cada escala. Com o tempo, de tanto usar este raciocínio você acabará decorando os acidentes de todas as tonalidades.

 Escala Menor Natural / Relativa Menor

Toda escala maior tem sua relativa menor, encontrada no VIº grau desta mesma escala. Veja:

C D E F G A B - Escala Diatônica Maior (Escala Maior)
A B C D E F G - Escala Diatônica Menor (Escala Menor Natural)

Repare que as duas escalas apresentam as mesmas notas, mas a ordem (ponto de partida) foi contrariada, gerando assim outra sonoridade.

Sendo as notas as mesmas para as duas escalas, temos uma armadura de clave para duas escalas (Escala Maior e Escala Menor). Nos capítulos mais adiante veremos de forma aprofundada as variações desta escala (Escala menor harmônica e escala menor melódica).

Tonalidades Maiores e sua relativas menores.

Ciclo de 5ªs

Ciclo de 4ªs

Veremos a seguir os formatos (shapes) da escala no braço da guitarra usando a digitação “fechada”, já que existe também  a digitação “aberta”.

Escala Maior C

Esta maneira de “enxergar” a escala é chamada de “sistema 5”, onde encontramos 5 digitações relacionadas com os 5 acordes referenciais – C, A, G, E, D e é de grande utilidade principalmente quando tivermos que executar mudanças rápidas de tonalidades e necessitarmos permanecer na mesma região do braço da guitarra.

Como de costume deixarei abaixo outro exemplo, neste caso em G Maior. Repare que os formatos (shapes) da escala são os mesmos e o que muda é a localização deles no braço da guitarra.

Escala Maior G

Segue abaixo a digitação "aberta" (3 notas por corda). Ex.: em G.


Depois de estar com os shapes na mão é hora de treinar alguns padrões sobre a escala, que são nada menos que maneiras de tocar as escalas. Existem diversos padrões mas aqui deixarei 3 exemplos na escala de C maior, que com certeza valem o estudo. Aplique os padrões em todos os shapes da escala.

Padrao 1

O exemplo a seguir é o “famoso” padrão de terças, muito usado por Malmsteen, só que em outras situações.

Padrao 2

E por ultimo um exemplo em tercinas, ou seja, 3 notas por tempo.

Padrao 3

Espero ter ajudado !!!

Bons Estudos !!!
                                                                                                        (Fonte: guitarrainteligente)

Posted By Davi Guimarães09:53

Cifras

Jesus vida abundante:

Cifra é uma forma simplificada de leitura e escrita dos acordes. Os acordes nas partituras exigem um grau mais avançado para do músico para identificação e leitura, o que demanda tempo de estudo. A cifra é utilizada para agilizar esta identificação. A cifra utiliza letras e números para representar um acorde. Veja abaixo uma representação do acorde na partitura.


Quando falamos de cifras parte-se do princípio de que estamos representando um acorde em formato de tríade (acorde de três notas) podendo ser complementada com outras notações para as demais notas que a compõem.
Para facilitar a lembrança, escrevemos a escala a partir da nota Lá até a Sol e correlacionamos as letras de 'A' a 'G' com os acordes conforme a sequencia abaixo.
A = Lá
B = Si
C = Dó
D = Ré
E = Mi
F = Fá
G = Sol

As cifras podem vir acompanhadas de outras notações que compõem o acorde, que podem ser maiores(M), menores(m), aumentados(+), diminutos(dim ou º), suspensos(sus), com sétima(7), nona...

As cifras também descrevem as inversões dos acordes, colocando uma barra e a nota da inversão desejada, exemplos: C/E, D/F#, G/A ...

Atualmente as notações acima são ditas como convencionais, principalmente no Brasil, mas existem outras formas de representação principalmente no exterior e presentes em documentos e partituras conhecidas como no Real Book, exemplo: C7M = C7maj, Cm7(b5) = CØ ...

“As cifras, como linguagem musical, vieram para facilitar a comunicação entre músicos e compositores do mundo inteiro, procurando agilizar um processo que era muito complicado, principalmente para músicos que não aprofundaram seus estudos a um estágio de escrita e leitura (que exige grande conhecimento), para que se estabeleça uma comunicação ágil para o mundo que vivemos hoje em dia. Uso cifras desde que comecei como músico profissional, mas confesso que sempre esbarro em dúvidas, seja no meu modo de escrevê-las ou mesmo de lê-las, pois nunca tive uma literatura que me ensinasse a maneira correta e universal de usá-las. Quantas vezes fui obrigado a esclarecer, principalmente com músicos de outros países, o acorde que eu havia escrito. Claro que nós músicos vamos nos acomodando à maneira que escrevemos ou lemos, mas seria muito bom sabermos ler e escrever música o mais correto possível, para que essa comunicação seja ágil, o que facilitaria a todos nós. Julio, a quem conheci menino de “calças curtas”, nos traz hoje essa possibilidade de aprimorarmos nosso conhecimento das cifras, nos dando a possibilidade de melhorarmos nossa comunicação com todo o universo de músicos com quem dividimos nossa “divina arte”.  Sou fã do Julio por tudo que ele vem fazendo na música e pela música.” Roberto Menescal

 (Fonte: MaisMusico e Manual do Guitar)

Posted By Davi Guimarães21:47