Campo Harmônico Maior pensando em (L)

Jesus vida abundante:

Olá pessoal!!
Na aula de hoje, vamos estudar juntos o campo harmônico maior com um conceito um pouquinho diferente. O estudo pensando na letra “L” é somente uma maneira de visualizar os acordes maiores, menores e o meio diminuto que temos a disposição no campo.
 Campo Harmônico Maior
O campo harmônico maior é formado a partir da escala maior (modo Jônico), é nele que estão os acordes que podemos tocar a partir de determinado tom.
T2M3M4J5J6M7M

A partir dessa escala veremos como funciona o campo harmônico em acordes:
T
2M
3M
4J
5J
6M
7M
+
-
-
+
+
-
-5d
Aqui podemos ver que o campo harmônico funciona a partir desta regra : maior, menor, menor, maior, maior, menor e menor com 5ª diminuta como vemos no exemplo acima.
Então, veremos esse campo harmônico de “G”.
T
2M
3M
4J
5J
6M
7M
+
-
-
+
+
-
-5d
G
Am
Bm
C
D
Em
F#m(5d)

Vamos pensar na escala maior e no shape com três notas por corda:
Se enxergarmos a escala em forma da letra “L”, podemos separar os acordes maiores dos menores!
A nota que sobra é a única que é menor com 5ª bemol.
Vamos ver essa cadência harmônica no tom de sol maior, usando os números romanos como referência dos intervalos:
I              V                VI                   IV
G             D              Em                  C
Agora vamos estudar as seguintes cadências juntos:
II     V     VI     III
III     I     V     VI
II     III     IV     V
I     V     IV     V
III     VI      II     IV
Estude essas cadências em vários tons!

Fonte: (Site GuitarBattle)

Posted By Davi Guimarães19:45

Dicas para memorizar o braço da guitarra e violão

Jesus vida abundante:

Na lição de hoje, nós iremos abordar um assunto que é de muita valia ao pessoal que é um tanto quanto inciante no que diz respeito ao estudo da guitarra: a distribuição d enotas no braço da guitarra e do violão.
O gráfico do braço (vide imagem) foi feito somente até a casa 12, pois após esta casinha começa uma repetição das notas na mesma ordem. Isso se dá pelo fato de termos apenas 12 notas ao todo. (7 notas naturais: C – D – E – F – G – A – B) + (5 notas acidentes: C# ou Db – D# ou Eb – F# ou Gb – G# ou Ab – A# ou Bb). Dessa forma (isso vale para todas as cordas do instrumento e para todos os instrumentos de corda) se iniciamos a contagem a partir da corda ré solta (corda 4), encontraremos essa mesma nota na casa 12 da mesma corda.
Desenho do braço da guitarra








A seguir, algumas dicas que o ajudará a visualizar (de forma rápida e natural) as notas no braço do instrumento:
1-    Memorize as casas 1 (nota F), 3 (nota G), 5 (nota A), 7 (nota B), 9 (nota C#) e 12 (mesmo nome da corda solta = E) da corda Mi (6ª corda).
Em breve você perceberá que não há necessidade de memorizar  as notas que estão nas cordas 2 (corda si), 3 (corda sol), 4 (corda re) e 5 (corda la), pois com o passar do tempo isso irá acontecer de forma natural.
Assim que tiver memorizado a 6ª corda você automaticamente memorizou a 1ª corda, pois as duas possuem a mesma sonoridade, mas lembre-se que as tonalidades são diferentes.
Essa corda deve estar bem memorizada, pois o que faremos na sequencia é aprender algumas formas de jogar as notas para ela, afim de não ter que gravar na memória todas as demais cordas.
2- Quando precisar descobrir o nome de qualquer nota que esteja na quinta corda (corda lá), basta subir para a corda mi (6ª corda) e contar 5 casas para frente.
Faça isso e observe na imagem que as duas notas terão o mesmo nome.
Dessa forma, não será necessário memorizar a corda Lá.
3-    Na corda Ré (4ª corda), basta subir duas cordas e andar dois semitons para trás, para obter o nome da nota. Ou seja, a casa cinco da corda Ré (4ª corda) é a mesma nota, (porém em oitava diferente) da casa 3 da corda Mi (6ª corda). Essa mesma dica vale para qualquer casa ou nota nesta corda!
4-    Na corda sol (3ª corda), basta subir três cordas (chegando na 6ª corda) e avançar 3 casas. Ou seja, a casa 5 da corda Sol (3ª corda) representa a mesma nota, (também em oitava diferente) da casa 8 da corda Mi (6ª corda).
5-    Na corda Si (2ª corda), basta descer uma corda (chegando na 1ª corda – mizinha) e andar 5 casas para trás. Como esta corda tem o mesmo nome da corda que você memorizou (6ª corda), ficará fácil de saber o nome da nota.
Enfim, confira cada uma destas dicas no gráfico do braço e não tenha pressa. Passe para a próxima dica ou corda, assim que tiver bem entendida a dica anterior.
OBS:
Se esta aula te ajudou de alguma forma, clique em CURTIR e ajude a divulgá-la. Talvez essa aula possa ajudar outros amigos seus!
Boa sorte, um abraço e até a próxima!

Posted By Davi Guimarães21:14

O estudo da rearmonização simplificada

Jesus vida abundante:

Vou começar explicando sobre a rearmonização, que é um conceito pouco tratado. Ela sempre vem aparecendo como um dos últimos tópicos de estudo de teoria musical, apesar de seu estudo não ser muito complexo. É importante que você saiba no mínimo como são formadas as tríades e tétrades.
Basicamente, rearmonizar é alterar a estrutura harmônica de uma música, ou seja, é pegar uma música pronta e alterar sua harmonia, sem alterar as vozes da melodia, criando uma estrutura mais complexa e rica harmonicamente, adicionando seu gosto á música. Apenas lembrando que nem sempre o mais complexo é o mais bonito. A rearmonização é somente uma base pra criar idéias.
A rearmonização é guiada pela melodia, ou seja, não podemos deixar que as duas se choquem, a melodia é quem dirá quais notas podem ser alteradas.
Existem 5 formas possíveis de rearmonização:
  • Incrementando notas aos acordes;
  • Substituindo acordes de mesma função harmônica;
  • Acrescentando modulações e acordes de empréstimo modal;
  • Utilizando cadências e progressões;
  • Substituindo o modo grego utilizado.
Vou explicar sobre cada conceito neste mesmo tópico, mas estude com calma e dedicação, pois é um tema muito interessante e poucos tem essa habilidade/técnica.
- Incrementando notas aos acordes:
É simplesmente acrescentar notas aos acordes. Suponhamos que uma música foi formada por esses acordes:
| D | A | Bm | G |
Podemos já começar inserindo as sétimas desses acordes, seguindo sua função harmônica dentro do campo harmônico, ficando assim:
| D7M | A7 | Bm7 | G7M |
Essa nova estrutura deu um novo modelo para a música, mas digamos que os companheiros de banda não gostassem desse A7, então poderíamos colocar um A9, que soa bem mais calmo e melódico:
| D7M | A9 | Bm7 | G7M |
Agora que o acorde A não possui mais a terça (C#), poderíamos acrescentar ele no baixo, criando um efeito cromático descendente entre o D e Bm:
| D7M | A9/C# | Bm7 | G7M |
Como retornamos para D7M depois do G7M e a quinta de D é o A, podemos acrescentar essa nota no acorde de G7M, criando um G7M(9):
| D7M | A9/C# | Bm7 | G7M(9) |
Essa ultima técnica é chamada de Nota Pedal. Ela tenta deixar essas passagens de notas mais calma e estática. Como o deslocamento de oitavas é sempre muito brusco, devemos tentar manter alguns acordes na mesma região do braço do instrumento. Claro, desde que esse seja seu objetivo.
Poderíamos acrescentar também sextas, quartas, inversões de acordes, etc. Basta considerar o tom em que estamos e fazermos as nossas modificações ao nosso gosto. Algumas extensões podem descaracterizar a função harmônica de algum acorde. Logo, devemos tomar cuidado para não chocar com a melodia. Segue uma tabela com as extensões que podemos utilizar:
Tensões Disponíveis (Imagem: Denis Warren)
- Substituindo acordes de mesma função harmônica:
É o ato de trocar um acorde por outro que tem a mesma função harmônica. Vou exemplificar isto em uma música muito simples: Parabéns pra você (Tom: G).





Vamos verificar cada função harmônica do tom desta música:
  • Função tônica: G, Em, Bm;
  • Função dominante: D7, F#m7(b5);
  • Função subdominante: C, Am.
Esses acordes podem ser trocados uns pelos outros dentro do tom original (G), sem alterar a sensação harmônica do arranjo. Vamos começar trocando o acorde tônico: G, que está em cima da segunda frase por Em; e o da terceira frase por Bm. Substituímos também o acorde de função subdominante: C, na segunda frase colocamos Am; e deixamos o da terceira frase. Substituímos o acorde dominante: D, alteramos apenas o da primeira linha por F#m7(b5). Ficando assim:





Podemos fazer essas trocas com liberdade (apenas respeitando o que a melodia pede), dependendo do gosto de cada um. E também tem os acordes dos campos Menor Natural, Menor Harmônico e Menor Melódico:
Substituição de acordes (Imagem: Denis Warren)
- Acrescentando modulações e acordes de empréstimo modal:
Este método acompanha as mesmas regras que os outros: seguir a melodia. Vou utilizar a mesma música anterior, mas sem as alterações. Vamos começar fazendo isso: no primeiro acorde (G) pegaremos sua quinta, que é D (poderia também ser a terça, contanto que seja uma nota do acorde), e vamos pensar em um outro acorde que possua a nota D como uma nota de sua tríade: Bb7M. Então, a nossa música poderia começar com o acorde Bb7M.


O próximo acorde é D. Pegaremos sua quinta (A) e verificamos algum acorde que possua ele na sua fundamental novamente: F7. Perceba que esses dois acordes pertencem ao campo harmônico de Bb. Veja como ficou esse trecho agora:


No próximo trecho vem o acorde C, que deve ser mantido. Daí pra frente, deixamos a música seguir em seu tom original, mas o que fizemos nos dois primeiros acordes? Fizemos uma modulação para o tom homônimo (BbM7). Por isso, ficou bastante suave essas passagens! Nossa música ficou assim agora:





Agora vamos inserir AEM (Acordes de empréstimo modal). Na segunda frase pegamos o D (lembrando que poderia ser qualquer outra nota do acorde de D) e procuramos algum outro acorde que tenha a nota D em sua tríade: Bm7(b5). Então vamos substituir, finalizando assim:





Esse acorde Bm7(b5) vem do campo harmônico de C, ou seja, utilizamos o campo harmônico de G mixolídio. Com apenas pequenas modificações, conseguimos deixar a estrutura harmônica mais rica e complexa!
 - Utilizando cadências e progressões:
Iremos utilizar a cadencia II – V – I, que explicarei em detalhes em outro tópico, pois é um assunto extenso. Basicamente esse “II – V – I” é o cria/prepara/conclui, com os graus de qualquer campo harmônico. Mas, retornando ao nosso foco, poderíamos inserir acordes com menor duração de tempo (acordes de passagem) na primeira linha, depois de BbM7, colocamos um Cm, deixamos o F7 e colocamos o BbM7 para finalizar a cadencia II – V – I:





E na última linha, substituindo o primeiro G, colocamos um Am7:





Por último depois do G da segunda linha, colocamos um Dm, para fazer II – V – I em C:





Ficando quase um jazz mais rápido, mas claro, lembrando aquela frase do começo: nem sempre o mais complexo é o mais bonito! Claro que ficou agradável aos ouvidos de algumas pessoas, mas para outras não, devemos ficar atentos a isso também.
- Substituindo o modo grego utilizado:
Substituir o modo grego é basicamente utilizar acordes de outros modos gregos no lugar dos originais. Alterando assim sua tonalidade. Podemos escolher qualquer modo grego, desde que não se choque com a melodia. Vamos retornar para a nossa música original:

Agora vamos mudar os modos gregos. No primeiro acorde podemos escolher qualquer acorde que tenha G em sua tríade: G7. Então, o tom agora é C. Logo, o acorde G7 foi criado em cima do modo mixolídio. Agora começamos assim:


Aquele D7 precisa ser alterado, pois ele pertence á outra tonalidade, vamos substituí-lo por: Cadd9 :


Na segunda frase, vamos trocar o acorde de C por outro que possua a nota C dentro do campo harmônico de C: Dm7. Vamos trocar o acorde D por G e retornamos para Cadd9 em vez de G:



Formamos um II – V – I. Continuando: trocamos os acordes da terceira linha por Cadd9, e F7M(9), respectivamente:




E pra finalizar, podemos copiar os mesmos acordes da segunda linha, fazendo mais um II – V – I:





Claro que não alteramos com muita complexidade. Além de ter vários outros acordes e possibilidades, nós poderíamos ter colocados diminutos, notas de passagem cromática etc. Contudo, essa aula foi apenas uma abordagem bastante simples sobre rearmonização.
Tente fazer o mesmo com músicas que você goste e experimente estes conceitos!
(Fonte: Cifraclub)

Posted By Davi Guimarães21:01